terça-feira, 15 de setembro de 2009

Motivação nos processos de fusão

Olá leitores!

Um dos temas mais discutidos nos processos de fusão é a insegurança generalizada por parte funcionários. Ainda pior do que a temida integração das culturas organizacionais está o medo na perda de empregos.



Fica evidente a necessidade de um bom planejamento por parte das organizações no período de pós-fusão, em que as pessoas devem ser o ponto chave para sucesso do processo. É nesse momento que a comunicação interna deve unir esforços junto ao RH. As equipes podem desenvolver ações como: treinamentos, integrar os veículos de comunicação para emitir esclarecimentos sobre os próximos passos da organização, focar-se em gerar incentivos aos funcionários no sentido de reforçar sua importância nesta fase delicada, engajá-los, envolvê-los ativamente nas tomadas de decisão junto aos seus gestores, promover desafios com a construção de novas equipes, reconhecer e premiar projetos.


Abaixo, temos a declaração de diretores de TI de empresas que se fundiram e, o mais interessante é ver a percepção destes profissionais quanto à necessidade em trabalhar estrategicamente os públicos envolvidos:

“... Um aspecto crítico é o cuidado com as pessoas, pois é natural que fiquem inseguras por não saberem se vão se manter no emprego. É preciso um forte trabalho de comunicação e total transparência no relacionamento, pois do contrário se encontrará muita resistência...”

Fábio Faria, diretor corporativo de TI da Votorantim Industrial


"O período pós-aquisição é sempre uma fase delicada, pois as pessoas estão inseguras. O primeiro passo é fazer uma avaliação das duas companhias, com a elaboração do plano estratégico. É preciso mostrar com clareza para as pessoas qual será o cenário futuro. (...) Com o planejamento traçado e metas claras, colocamos as equipes para trabalhar, tanto que a integração se deu em apenas seis meses. Isso é importante, pois ajuda as pessoas a terem mais segurança. Na medida do possível, os talentos devem ser retidos, mas esse é um processo em que sempre haverá cortes de pessoal. Para ser bem-sucedido, é preciso cuidado na fase de planejamento, depois deve-se aproveitar a sinergia, optando pelo que há de melhor nas duas empresas, e por fim cuidar das pessoas e das equipes (...).
Francisco Cunha, diretor de TI da Sky


"Quando ocorre um processo de aquisição ou fusão, o resultado esperado é o surgimento de uma nova companhia, maior e com objetivos mais ambiciosos, que se aproveita das sinergias existentes. Há vários desafios. O primeiro é olhar para o mesmo lado, ter a mesma visão de objetivos e manter sua integridade pessoal. (...) Na minha visão, a parte técnica é a menos complicada. Mais complexo é o gerenciamento das pessoas. O processo de fusão já é complicado e há um agravamento se não existir motivação. Nessas horas, pesa a liderança, a transparência e um forte trabalho de comunicação."

Emílio Vian Vieira, diretor de operações e TI da Allianz Seguros



A partir dos depoimentos acima podemos concluir que o grande diferencial nos processos de fusão é o quanto a empresa trabalha no desenvolvimento de ações motivacionais junto aos funcionários. É saber proporcionar um clima organizacional saudável, de integração, garantir a continuidade ou até mesmo melhorar os processos internos e sempre estar atento as necessidades da equipes.


Para ler mais declarações, acesse a matéria na íntegra no link abaixo:
http://info.abril.com.br/professional/carreira/fusao-sem-traumas.shtml


Boa leitura!!!

Um comentário:

  1. Concluo diferente, que o grande diferencial é a inoformação e esforço em comunicar estas decisões (muitas vezes a decisão e trazer o colaborador para decidir junto) para proporcionar SEGURANÇA:

    'Um aspecto crítico é o cuidado com as pessoas, pois é natural que fiquem inseguras...' Fábio Faria

    'O período pós-aquisição é sempre uma fase delicada, pois as pessoas estão inseguras...' Francisco Cunha

    mateus

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