segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Até logo!
Boa noite,
Como todos sabem, o blog “O que te move” faz parte da avaliação e aprendizado curricular das equipes de comunicação do curso de Relações Públicas, da Faculdade Cásper Líbero. Seu intuito é utilizar uma ferramenta nova, dinâmica e capaz de oferecer uma comunicação de mão dupla, a qual aborda assuntos pertinentes dentro do contexto interno das organizações.
Ao longo desses cinco meses tratamos de assuntos referentes à motivação e engajamento, com o objetivo de dialogar com o restante dos interessados, sejam eles comunicadores, estudantes em geral ou apenas curiosos, de uma forma descontraída, instrutiva e diferente.
O período de avaliação da ferramenta termina aqui, mas o blog continua disponível e aberto à todos para que questões, não só sobre motivação e engajamento, mas como referentes ao amplo leque disponível que a profissão de Relações Públicas oferece, sejam discutidas.
Obrigada a todos e até mais!
Equipe “O que te move”.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
As causas do desengajamento e apatia nas empresas
A apatia corporativa, decorrente da falta de engajamento e motivação é apontada por profissionais de RH como uma das principais “doenças empresariais”, não têm uma causa específica, decorre de fatores diversos para que se instale nas corporações. Se a apatia e o desengajamento tomarem conta de sua organização, como identificar as características? A equipe identificou algumas das razões responsáveis por esse contexto:
· Pouca ou nenhuma comunicação entre níveis ou departamentos;
· Ambiente de trabalho mal organizado;
· Fluxo de trabalhos inconstantes, processos inadequados, e lentidão na solução de problemas;
· Dirigentes com pouca acessibilidade;
· Diferenças pessoais entre cargos sem um objetivo comum em prol da empresa (guerra de egos);
· Inexistência de medidores de performance, e colaboradores que não têm acesso à resultados.
Em geral a falta de segurança, instabilidade, falta de perspectiva na vida pessoal e profissional causam a apatia do colaborador, muitas vezes comprometendo o resultado de toda a equipe. Já falta de acessibilidade, pouca comunicação, falta de objetivos claros e metas plausíveis por parte dos dirigentes, são complementares para tal situação. Outro fator importante é o ambiente de trabalho, quando estão em ambientes confortáveis, os trabalhadores tendem a ser mais engajados, mais produtivos e lucrativos, capazes de gerar sólidas relações com clientes e de permanecer por mais tempo na empresa.
E você, já passou por algum tipo de apatia no trabalho? Alguma situação parecida? Comente e divida com todos os leitores do O que te move.
Adriana Adorno
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
O que te move?
Como já falamos anteriormente, cada pessoa tem um motivo particular para agir, ser feliz e cumprir suas obrigações com excelência.
Segundo Sergio Buaiz, “um dos maiores erros que um líder pode cometer é acreditar que a sua própria motivação é a mesma que move o seu time. Pessoas são diferentes, vivem fases de vida diferentes, têm experiências diferentes e interpretam os acontecimentos de maneira diferente. Por isso, a motivação de cada pessoa é individual e intransferível”.
Considerando a afirmação, podemos refletir que um gestor nunca pensará exatamente como seus funcionários e, além disso, ela mesma está em constante mudança. O primeiro passo para uma liderança motivadora é exatamente ter esta consciência.
Para algumas pessoas, a motivação passa pela realização pessoal e profissional. Para outros, é apenas o incentivo financeiro que interessa. Em outros casos, é possível que ideologia, crenças, fidelidade e outros fatores sejam a base de sua motivação. Ou seja, cada um espera uma forma diferente de recompensa.
Recompensa pode ser financeira e/ou reconhecimento profissional. E de preferência deve ser compartilhada entre a equipe. Se o resultado for a promoção de alguém específico e ele não for muito bem escolhido e avaliado, o efeito pode ser contrário. Chega a ser desmotivante ver uma única pessoa com a foto publicada no jornal da empresa, por exemplo. Nestas situações, o ideal é dar um dia de folga para cada integrante envolvido. Ou seja, o ideal é que o líder saiba criar novas formas de premiar, reconhecer e, assim, motivar a equipe.
Sergio Buaiz ainda dá dicas de como ser criativo na hora de motivar seus funcionários: estabelecer metas, colocar fotos em suas mesas dos lugares nos quais querem conhecer e que cumprimento de meta ajudaria a atingir, etc.
Porém, há momentos específicos que metas e recompensas não bastam. Em momentos de crise ou fusões, por exemplo, o empregado vive com constante preocupação com seu futuro.
A ansiedade e instabilidade atingem todos os níveis hierárquicos. Como diz artigo publicado no site Mega Brasil: “tudo aquilo que afeta sua vida, o que implica saber para onde vai a empresa, sua missão, a garantia do seu emprego e até seu salário, tudo isso tem muita relevância para o público interno. Se essas perguntas básicas têm respostas bem esclarecidas, é meio caminho andado. Caso contrário, quem ganha é a rádio-corredor”.
As respostas de todas estas perguntas não dependem apenas da Comunicação Interna, muito pelo contrário. Principalmente em momentos conturbados, a comunicação deve se aliar à área de Recursos Humanos e aos líderes para construírem instrumentos eficazes para manter a motivação e confiança, deixar claro que o trabalho deve continuar normalmente.
Juntos devem criar credibilidade para ajudar o funcionário a passar pelo momento difícil, sendo o mais transparente possível, mesmo que a resposta seja não ter uma resposta.
Devemos sempre enfatizar a importância da comunicação no contexto empresarial como promotora da satisfação que impulsiona os resultados. Comunicação esta de responsabilidade de Comunicação Interna e de todos os gestores das empresas. O diálogo é sempre a melhor saída.
Para saber mais sobre os temas abordados neste post, acesse os sites abaixo:
- http://www.megabrasil.com.br/busca_total.asp?op=T&busca
- http://www.sergiobuaiz.com.br/
- http://www.comunicacaoempresarial.com.br/revista/05/artigos/monografia-diego-nascimento.pdf
Boa leitura!!
Bárbara Rocha
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Motivar para Engajar!
É muito comum ouvir falar sobre motivação como se fosse engajamento, vale lembrar que são duas palavras muito diferentes, mas complementares. Vamos revisar e reforçar essas diferenças.
O que é engajamento?
Segundo o dicionário Michaelis, engajamento é ato ou efeito de engajar, é alinhar-se em ordem de idéia ou ação coletiva.
Engajamento é a disposição das pessoas para alcançar um objetivo comum à organização, isto é, faz com que os funcionários alinhem seus interesses aos da empresa e juntas, busquem soluções comuns.
Qual a diferença de motivação e engajamento?
A motivação acontece por fatores internos e pessoais, ou seja, seus valores e crenças. Já o engajamento é guiado pela motivação interna e aspectos externos frente ao trabalho, ou seja, estar interessado em contribuir pelo sucesso dos negócios, motivados e dispostos a superar o exigido por seu cargo.
Confira as dicas de engajamento:
Natália Hirata
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Motivação nos processos de fusão
Um dos temas mais discutidos nos processos de fusão é a insegurança generalizada por parte funcionários. Ainda pior do que a temida integração das culturas organizacionais está o medo na perda de empregos.

Fica evidente a necessidade de um bom planejamento por parte das organizações no período de pós-fusão, em que as pessoas devem ser o ponto chave para sucesso do processo. É nesse momento que a comunicação interna deve unir esforços junto ao RH. As equipes podem desenvolver ações como: treinamentos, integrar os veículos de comunicação para emitir esclarecimentos sobre os próximos passos da organização, focar-se em gerar incentivos aos funcionários no sentido de reforçar sua importância nesta fase delicada, engajá-los, envolvê-los ativamente nas tomadas de decisão junto aos seus gestores, promover desafios com a construção de novas equipes, reconhecer e premiar projetos.
Abaixo, temos a declaração de diretores de TI de empresas que se fundiram e, o mais interessante é ver a percepção destes profissionais quanto à necessidade em trabalhar estrategicamente os públicos envolvidos:
http://info.abril.com.br/professional/carreira/fusao-sem-traumas.shtml
Boa leitura!!!
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Para divertir
Para descontrair, selecionamos um vídeo no qual a “CIA da Comédia” em uma participação do “Programa do Jô” faz uma brincadeira com o tema ‘motivação’. Nele os comediantes conseguem transmitir a essência do conceito da motivação, por meio de situações engraçadas e inusitadas. Devemos ressaltar que cada indivíduo tem suas próprias fontes de motivação interna e reage diferentemente do outras pessoas quanto às ações externas. Obviamente na encenação os atores exageram nas situações e nas tragédias que o personagem Joseph Klimber enfrenta. Mas enfatizam que muitas outras pessoas teriam desistido se estivessem frente a tantos problemas. Estamos dia-a-dia expostos à situações adversas e por isso precisamos estar preparados para reagir e enfrentá-las. Recomendo que vejam o vídeo abaixo para rir e refletir sobre o que realmente te move!
Lais Yoshida
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Mais uma vez: Como motivar seus funcionários
Como já falamos neste blog, a psicologia da motivação é extremamente complexa. Embora o público, principalmente as grandes empresas, anseiem por respostas rápidas, práticas e de fato eficientes, o que se desvendou sobre o assunto com grande certeza é muito pouco.
Estas mesmas empresas já chegaram a algumas conclusões sobre o que realmente motiva os funcionários. Detalharemos a seguir algumas delas:
- Reduzir a jornada de trabalho: isso representa uma ótima forma de motivar as pessoas a trabalharem. O autor fala que empresas que possuem um desenvolvimento de programas de recreação durante o expediente de trabalho chegam a melhores resultados no final do mês. Ele explica que a filosofia é de quem se diverte junto, trabalha junto. O fato é que pessoas motivadas buscam mais horas de trabalho, e não menos.
- Salários em espiral: as pessoas se motivam a ir atrás do próximo aumento salarial.
- Benefícios: empresas que mostram aos seus funcionários que se preocupam com seu bem-estar social, são mais bem vistas e procuradas. O autor fala que os Estados Unidos já têm empresas que gastam 25% dos salários dos funcionários em benefícios deles mesmos e que, mesmo assim, os resultados no fim do mês compensam.
- Gestão: o relacionamento é visto como ponto chave por qualquer funcionário. Ter empatia por seu chefe e/ou subordinados é fundamental. Um gestor que dá autonomia, mostra confiança e ao mesmo tempo auxilia no desenvolvimento profisisonal de seus funcionários tem grandes chances de ter uma equipe integrada.
Além dos pontos levantados acima, os fatores motivadores que são intrínsecos ao trabalho são: execuções, reconhecimento pelas execuções, o trabalho em si, responsabilidade e crescimento. Os fatores que geram insatisfação ou fatores de higiene (CNT) são: política e administração da empresa, supervisão, relacionamentos interpessoais, condições de trabalho, salário, status e segurança.
Sempre é possível melhorar a motivação dos funcionários. Vale cada empresa olhar para dentro de si e avaliar sua alta gerência para verificar o tipo de liderança existente e o que poderia fazer para engajar seus funcionários. Sabe-se que a motivação depende de cada um, mas a organização pode e deve ajudar a engajar e integrar sua equipe, com certeza é um investimento que traz retorno.
Baseado no artigo de Frederick Herzberg do livro “Gestão de Pessoas, não de Pessoal – Os melhores métodos de motivação e avaliação de desempenho”, Harvard Business Review Book.